quinta-feira, maio 25, 2006

Dia das bruxas


Haloween
(ana dias)


Na noite de haloween
Não se vê nenhum Querubim
Vou ficar quieta no meu canto
Ninguém espere por mim.

Com bruxas eu não brinco
Não quero contato ruim
Bruxas, duendes, encantos
Que fiquem longe de mim.

terça-feira, maio 23, 2006

Eduarda


Menina Faceira

(Ana Maria Alves Dias)

Menina bonita
Cabelo enrolado
O cachinho da vó
Já ficou reservado


Dedinhos tão leves
Correm no teclado
Dó, mi, fá, sol, lá
Ligeiros apressados


E pula e dança
Não pode parar
Levanta os bracinhos
Querendo voar!


Dança com a Xuxa
Imita o faustão
Cansada ela deita
E dorme no chão


Seus sonhos são lindos
Menina faceira
Quem dera eu pudesse
Ser sua parceira

sexta-feira, maio 19, 2006

Rodopio


Rodopio
(Ana Maria Alves Dias)

Na cadência dos meus versos
rodopio e rebolo
eu enrolo, tropeçando nas palavras
explodindo alegria.

vou voando no espaço
vou me inflando
arrebentando
estilhaçando
e afastando mau olhado
a nostalgia.
Revirando e girando
e saltando
eu transponho
a solidão
nesta valsa que me arrasta
transfiguro e transpasso
os limites da razão.
Vou rondando,me banhando
me ensopando e afogando
me enfoco
no infinito do luar.
Vou e volto,
danço em círculos
lanço chamas
me consumo nestas voltas
vou sumindo...
vou sorrindo...
vou feliz...

sexta-feira, maio 12, 2006

Fonte de Inspiração



Fonte de Inspiração

(Ana Maria Alves Dias)


Em Tua presença, Senhor,eu tenho paz
Em Tua presença, Senhor eu tenho luz
Em Tua presença, Senhor eu sou feliz.

Por isto é que digo, Senhor Tu és amor
Só em Ti meu Deus eu tenho perdão
Só em Ti, Senhor encontro a graça do Pai
O meu pensamento se eleva a Ti
Tu és minha fonte de inspiração

Recordação

Recordação

(Ana M.A.Dias)


Você chegou sem pedir licença
Invadiu o meu viver
Partiu tão de repente
Sem mesmo um adeus.

Você dizia sorrindo
É teu o meu amor
Dos meus olhos enxugo
o pranto da minha dor

Agora esta saudade
Machuca meu coração
E longe do meu passado
Só resta recordação.

Solidão


Quinta-feira, Maio 11, 2006


SOLIDAO
(Ana Maria Alves Dias)
Entrei em meu frágil barco
sem saber o que fazer
fui remando contra as ondas
só pra sobreviver.
Fui seguindo outros barcos
sem saber pra onde iam
no infinito azul do horizonte
bem rápido desapareciam.
E o vento foi soprando
pra bem longe me levando
como guia só uma estrela
no céu distante piscando
Nuvem imensa cobriu
a estrela que me guiava
no escuro eu remava
só pra sobreviver.
Eu ja ia naufragando
você veio me socorrer
em seu barco fui ficando
Só pra sobreviver.
Não sei pra onde vamos
qual o rumo ou direção
vou remando... vais remando
só pra sobreviver...só ...sob...